sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Desde que o mundo é mundo, ocorre a lei do mais forte contra o mais forte. Mas ao longo dos séculos, das décadas, podemos observar que a violência contra as mulheres tem aumentado sensivelmente. Na presente década, isto tem acontecido e muito e boa parte das agressões te, infelizmente, acabado em morte, em violentas mortes.Mas nunca deixa de ser uma violência contra o ser humano. E é em nome destas mulheres, que muitas vezes sofrem caladas, que escrevo esta postagem.
No estado do Rio de Janeiro, em 2008, pelo menos 146.420 pessoas foram vítimas de atentado violento ao pudor, ameaças, lesão corporal dolosa e homicídio doloso (quando há intenção de matar). As agressões aconteceram na maioria dos casos, no ambiente familiar, tendo como autores, ma maioria absoluta dos casos, pessoas bem próximas, como pais, tios, padrastos, maridos, namorados, ex-maridos. No crime de lesão corporal, a maioria dos casos ocorre quando a vítima encontra-se sozinha com o agressor. E muitas delas, apesar de sofrerem violência, quando ocorre no convívio familiar, ainda continuam a relação com o agressor, devido à dependência econômica, a preocupação com os filhos e a ausência de redes de apoio para superar esta situação, além do medo por suas vidas.

A Lei Maria da Penha
Para ajudar  as mulheres que sofrem violência, foi criada a Lei Maria da Penha, lei decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula, em 7 de agosto de 2006. Dentre as várias mudanças promovidas por essa lei, está o aumento do rigor das punições das agressões contra a mulher quando acorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte, o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

Mulher, creia que quem verdadeiramente ama, não agride e nem mata o ser amado.
Entre outros fatos, foram criadas diversas DEAM (delegacia de atendimento à mulher), que atendem casos de agressão contra a mulher. Mas apesar de todo este aparato, tem que haver uma reação das mulheres agredidas a esses fatos tão brutais. Porque, se a mulher leva o primeiro tapa e aceita, e se cala, quando isso vai cessar? Portanto, chamo a atenção de todas as mulheres para uma causa que é muito comentada e pouco defendida pela sociedade, pois a maioria dos casos só são solucionados, quando a mulher já está morta ou quase morta. Mas a própria mulher tem que dizer "Não!" á violência, denunciando deu agressor.
Não falamos só da violência contra a mulher, mas contra a criança, contra as adolescentes, contra os idosos. E recentemente, menos de uma semana atrás, aqui no Rio, durante um assalto, uma idosa de 73 anos foi estuprada! Que país é esse??? Tem que haver uma conscientização imediata da sociedade em geral,e priciupalmente das autoridades contra essa violência que tem alcançado proporções enormes todos os dias em nosso meio. E muitas mulheres tem sofrido, tem morrido, tem ficado gravemente marcadas pela violência.
Mulheres, reajam, não se calem, não se omitam, porque sempre há uma saída.
Beijos, Sueli.

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